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quarta-feira, 31 de outubro de 2007

REBELDES SEM CASA

        
Entre a cruz e a enxada
Sem a terra desejada
Olhos vagam pela imensidão
Assentamentos se formam
Logo vem a expulsão

A igualdade de direitos, tal democracia

Cai por terra
O confronto se inicia
Essa é a nossa guerra

Queremos um lugar para plantar
Colher, sobreviver
Cuidar da nossa família
Pois a nossa gente a tempos se humilha
Pedindo para nos defender


Somos rebeldes, pois, sem "casa"
Lutando por um punhado de coerência
Muitos já se foram, outros apenas vagam
Pois ficou para trás, na estrada, a esperança
Não deixem que desacreditem também, as nossas crianças